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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Semeadura - Conduta Espírita

 1. Conduta espírita – No prefácio desta obra, Emmanuel escreveu, por intermédio de Francisco Cândido Xavier, o texto abaixo reproduzido:

Abraçando o Espiritismo, pedes, a cada passo, orientação para as atitudes que a vida te solicita.

Pensando nisso, André Luiz traçou as normas que constituem este epítome (1) de conduta.

Não encontramos aqui páginas jactanciosas com a presunção de ensinar diretrizes de bom-tom, mas simples conjunto de lembretes para uso pessoal, no caminho da experiência, à feição de roteiro de nossa lógica doutrinária.

Certa feita, disse o Divino Mestre: “Quem me segue, siga-me”, e, noutra circunstância, afirmou: “Quem me segue não anda em trevas.”

Reconhecemos, assim, que não basta admirar o Cristo e divulgar lhe, os preceitos.

É imprescindível acompanhá-lo para que estejamos na bênção da luz.

Para isso, é imperioso lhe busquemos a lição pura e viva.

De igual modo acontece na Doutrina Espírita que lhe revive o apostolado de redenção.

Quem procure servi-la, deve atender-lhe as indicações. E quem assim proceda, em parte alguma sofrerá dúvidas e sombra.

Assim, ler este livro equivale a ouvir um companheiro fiel ao bom senso.

E se o bom senso ajuda a discernir, quem aprende a discernir sabe sempre como deve fazer. (Emmanuel. Uberaba, 17 de janeiro de 1960.) 

2. Mensagem ao leitor – A título de introdução ao livro cujo estudo agora iniciamos, André Luiz escreveu o texto que abaixo reproduzimos:  

Não temos aqui um compêndio à guisa de código para boas maneiras, tendo em vista a etiqueta e a cerimônia dos protocolos sociais.

Reunimos algumas páginas com indicações cristãs para que venhamos a burilar as nossas atitudes no campo espírita em que o Senhor, por acréscimo de misericórdia, nos situou os corações.

Assim, pois, rogamos não se veja em nossos apontamentos esse ou aquele propósito de culto às convenções do mundo exterior, nem teorização de disciplinas superficiais.

É que, na atualidade, mourejam, somente no Brasil, mais de um milhão de trabalhadores do Espiritismo, e decerto, por amor à nossa Doutrina de Libertação, será justo sintonizar as nossas manifestações, no campo vulgar da vida, com os princípios superiores que nos comandam as diretrizes.

Sabemos que a liberdade espiritual é o mais precioso característico de nosso movimento.

Entretanto, se somos independentes para ver a luz e interpretá-la, não podemos esquecer que o exemplo digno é a base para a nossa verdadeira união em qualquer realização respeitável.

Da conduta dos indivíduos depende o destino das organizações.

Este livro não tem a presunção de traçar diretrizes absolutas ao comportamento espírita.

Compreendemos, com Allan Kardec, que, em Espiritismo, foi pronunciada a primeira palavra, mas, em face do caráter progressivo de seus postulados, ninguém poderá dizer a última.

Relevem-nos, desse modo, quantos lerem as presentes nótulas, traçadas de caminho a caminho.

Escrevendo-as, tivemos em mira tão somente a nossa própria necessidade de aperfeiçoamento, ante a crescente extensão dos espíritas em nossos círculos de ação, com a certeza de que somos indistintamente tutelados de Nosso Senhor Jesus-Cristo, o nosso Mestre Divino, achando-nos todos chamados, por Ele, a aprender na abençoada Escola Terrestre. (André Luiz. Uberaba, 17 de janeiro de 1960.)

(1) Epítome é o mesmo que resumo, abreviação, compêndio, sinopse, síntese.

Marcelo Borela de Oliveira, Conduta Espírita – O Consolador – Nº 437 – 25/10/2015

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